A AES – Associação de Empresas de Segurança congratula-se com o números e respetiva análise do Banco de Portugal, sobre a importância da utilização de notas e moedas em Portugal.

Conforme temos defendido, o numerário é um elemento fundamental para o regular funcionamento da sociedade e não deve ser preterido em favor de outros métodos de pagamento.

Tal como resulta do ‘Relatório da Emissão Monetária de 2020’, o Banco de Portugal considera que “o dinheiro, relativamente aos cartões bancários, por exemplo, disponibiliza, quatro benefícios: é seguro, é universalmente aceite, mantém a privacidade e garante inclusão social, fatores que se tornam ainda mais críticos em contexto de crise”.

Revela, entre muitos outros dados, que “o valor global das notas em circulação cresceu 11% em 2020 o que, no contexto de crise, constitui um indício relevante da importância do numerário como reserva de valor, importando, por isso, salvaguardar o acesso da população ao mesmo”.

Outro elemento importante que ressalta deste relatório é o novo máximo histórico de notas impressas pelo Banco de Portugal: 380,5 milhões de notas em 2020.

Apesar das narrativas postas a circular pelos defensores da primazia dos pagamentos digitais nada indica que caminhamos para o fim do dinheiro físico já que a realidade demonstra que a procura de notas e moedas para realizar pagamentos é cada vez maior.

Consulte o comunicado no site do Banco de Portugal aqui.