Em entrevista à TSF, Rogério Alves, presidente da AES, reforça a importância de uma intervenção clara da parte do Estado no que diz respeito às regras de lay-off, que considera insuficientes para regularizar as exigências das empresas da segurança privada. É urgente e necessário que as empresas contratantes estejam disponíveis para manter os serviços que estavam contratados.
Rogério Alves afirma que temos de encontrar, em conjunto com os parceiros sociais e com o Governo, uma forma de evitar este efeito dominó arrasador no que diz respeito às empresas de segurança privada, que têm quase 40 mil colaboradores! É preciso alterar as regras relativas ao lay-off porque o mecanismo que está consagrado nas portarias e na regulamentação, esperando dois meses para que se constate se a empresa tem uma faturação 40% inferior ao período homólogo do ano passado é um “mecanismo assassino”! Rogério Alves afirma até que “é como ver alguém que pode estar a morrer afogado e o nadador-salvador dizer que passa lá daqui a um mês para ver se a situação se mantém e, só aí, o mesmo poderá requerer a respetiva salvação.
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